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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Governo prepara “Pacote de Bondades” que incluirá novo Supersimples


Entre as novidades, a presidente listou propostas de aperfeiçoamento do Supersimples, o regime tributário para micro e pequenas empresas, assim classificados os empreendimentos cujo faturamento anual chega até R$ 3,6 milhões. A presidente Dilma Rousseff sinalizou que não vai regulamentar a Lei Empresa Limpa
“No campo tributário, estamos finalizando nossa proposta de aperfeiçoamento do Supersimples”, sinalizou ontem a presidente Dilma Rousseff.
Em seu pronunciamento de ontem, após reunião ministerial, a primeira após a posse no dia 1º de janeiro, a presidente Dilma Rousseff sinalizou que o governo vai encaminhar ao Congresso um “pacote de bondades”.
Quer contrabalançar com o “pacote de maldades” que vem marcando o final do primeiro mandato e o início do segundo, a exemplo do aumento da gasolina, de tributos e das medidas provisórias que restringem o acesso a benefícios previdenciários.
Entre as novidades, a presidente listou propostas de aperfeiçoamento do Supersimples, o regime tributário para micro e pequenas empresas, assim classificados os empreendimentos cujo faturamento anual chega até R$ 3,6 milhões. Proposta nesse sentido foi apresentada pela Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas.
“No campo tributário, estamos finalizando nossa proposta de aperfeiçoamento do Supersimples, que irá estabelecer um mecanismo de transição entre sistemas tributários para enfrentar a barreira hoje existente ao crescimento das micro e pequenas empresas”, reforçou.
Empresa limpa
o falar ontem à imprensa, a presidente Dilma Rousseff sinalizou que não vai regulamentar a Lei Empresa Limpa, a lei 12.846/13, aprovada após o clamor das ruas de junho de 2013, pelo Congresso e que prevê pesadas multas e até o fechamento de empresas envolvidas em corrupção, o que pode repercutir em cima da própria Petrobras.
“E queria dizer para vocês que punir, que ser capaz de combater a corrupção não significa, não pode significar a destruição de empresas privadas também. As empresas têm de ser preservadas, as pessoas que foram culpadas é que têm que ser punidas, não as empresas”, posicionou-se Dilma.
Fonte- DCI
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